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Resenha: Star Wars: Luz dos Jedi (Alta República)

A Alta República é um projeto multimídia da Lucasfilm, ou seja, serão lançados materiais desde livros, contos, quadrinhos até séries. Atualmente o projeto foi dividido em três fases. Luz dos Jedi (Light of the Jedi) foi a primeira começando em janeiro de 2020 e fechou em março de 2021. Em seguida veio a Busca dos Jedi (Quest of the Jedi), com início em outubro de 2022 e indo até mais ou menos a metade de 2023. E a história fecha com a terceira e última fase, Provações dos Jedi (Trials of the Jedi), que vem em novembro de 2023. Essas são as datas das publicações originais, mas no Brasil a Universo dos Livros já trouxe os principais títulos da primeira fase. O livro que introduz toda a história é Luz dos Jedi, apresentando grande parte dos personagens que iremos acompanhar, além de situar a galáxia, mostrando a força da República e dos Jedi na época, ambos em seu auge cerca de 200 anos antes dos acontecimentos de “A Ameaça Fantasma”. Outro ponto importante são os vilões, como não é possível trazer Sith ou usuários do lado sombrio da Força diretamente foi criada uma nova ameaça que até então vem convencendo como oposição aos Jedi pela engenhosidade de seu líder.

Mas a história mesmo começa com o Grande Desastre. Como a galáxia já tinha muitas rotas seguras de hiperespaço mapeadas, houve uma grande expansão para a Orla Exterior, com vários planetas sendo colonizados e um grande fluxo de naves nesse trajeto. Uma das naves fazendo essa viagem era a Legacy Run, transportando carga e passageiros, mas no meio da jornada uma outra embarcação surgiu na rota de hiperespaço. A Legacy Run tentou evitar a colisão, mas o esforço foi grande demais pelo tamanho e falta de manobrabilidade do transporte e a nave acabou se rompendo em vários pedaços. E em alguns sistemas de distância, em Hetzal, técnicos receberam leituras de objetos saindo do hiperespaço à toda velocidade. Eles até conseguiram avisar a população do planeta, mas não havia muito a ser feito. Hetzal era um sistema com três sóis, seu principal planeta era Hetzal Prime com duas luas habitadas, a Frutada e a Enraizada, somando uma população de bilhões, ameaçada pelos detritos da Legacy Run, que por conta da colisão dentro do hiperespaço teve os destroços lançados por todo um trecho da galáxia. Em Hetzal Prime, o ministro Zeffren Ecka emitiu um pedido de ajuda urgente e ordenou a evacuação do planeta. Enquanto a população lidava com a evacuação, o que não era uma tarefa simples porque a maioria não tinha os meios de sair do planeta, Keven Tarr do Ministério da Tecnologia conseguiu mapear os detritos saindo do hiperespaço para ajudar na evacuação.

Nessa época, a comunicação entre longas distâncias não era totalmente estável, então era difícil pedir ajuda e mesmo que a mensagem chegasse a Coruscant, por exemplo, seria ainda mais complicado alguma ajuda chegar a tempo. Mas uma comitiva de Jedi e da República estava em uma visita ao Farol Luz Estelar antes da inauguração dele, e ao ouvir o pedido de Hetzal eles seguiram direto para o sistema que não era muito longe e ajudaram como puderam. Durante a operação, um dos Jedi, o Wookiee Burryaga Agaburry sentiu emoções vindas de um dos destroços, e eles descobriram que entre os pedaços havia compartimentos de passageiros intactos e a missão passou a ser uma de resgate. Os Jedi em seus Vector (a nave específica da Ordem, projetada especialmente para os Jedi) e o casal Joss e Pikta Adren descobriram uma maneira de resgatar os compartimentos usando um gancho para diminuir a velocidade deles. Porém, além disso tudo, a Mestre Jedi Avar Kriss percebeu um tanque com Tibanna líquida indo em direção a um dos sóis do sistema, e o material que era usado como combustível em contato com a estrela causaria uma explosão devastadora. Usando sua habilidade única de conectar a mente dos Jedi, ela convocou todos os presentes no sistema Hetzal e aqueles espalhados pela galáxia, para ajudarem a desviar o destroço. Eles conseguiram, mas o esforço foi tanto que custou a vida de alguns Jedi.

Mas depois de Hetzal, outras ocorrências parecidas aparecem, elas ficaram conhecidas como “Emergências”, e em Ab Dallis bilhões morreram com a colisão dos detritos, além de que durante o acidente os piratas Nihil atacaram os comboios saindo do planeta, aumentando o número de mortos. Os Nihil, piratas da Orla Exterior, conhecidos por seus ataques brutais com gases, estavam por trás do Grande Desastre. O grupo se dividia em três Tempestades e tinham acesso a um tipo de motor único nas naves chamado “motor de Trilhas”, que não usava as rotas mapeadas de hiperespaço e ainda possibilitava saltos dentro do poço de gravidade dos planetas. Por isso, uma das naves deles entrou na rota da Legacy Run, causando o acidente. Nisso, o líder deles, Marchion Ro, pediu para todos ficassem fora do radar da República e parassem com os ataques. Para os Executores da Tempestade, o trio que liderava os piratas junto de Marchion, ele passou os locais das próximas Emergências, mas pediu que não fizessem nada ainda.

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Só que um dos Executores, Kassav, não tinha intenção de se manter fora do radar e usou os dados das Emergências para tentar extorquir o planeta Eriadu. A Governadora de lá inicialmente não aceitou pagar os 50 milhões de créditos que Kassav queria, mas eram três detritos grandes e ela acabou aceitando. Porém, a tripulação de Kassav errou o tiro e não destruiu o fragmento da Legacy Run, não impedindo a colisão com a lua habitada de Eriadu, e pela morte de mais de um bilhão de seres, a Governadora prometeu se vingar de Kassav. Em Coruscant, a Chanceler da República, Lina Soh, preocupada com a dimensão que o Desastre podia tomar, mandou fechar todas as pistas de hiperespaço seguindo para a Orla Exterior, o que acabou incomodando alguns membros do Senado, mas forçou os Jedi e a República a solucionarem o caso mais rapidamente. Os Jedi investigaram o acidente buscando ajuda com os San Tekka, uma das famílias mais poderosas da galáxia que fez a fortuna com a exploração do hiperespaço, e por isso talvez pudessem ter alguma explicação para o acidente. Com a ajuda de Keven Tarr, o técnico de Hetzal, um arranjo com milhares de droides de navegação foi montado para prever os locais das Emergências e assim eles mapearam onde iam aparecer.Os sobreviventes da Legacy Run foram levados para uma fragata médica, e o Wookiee Burryaga descobriu sobre a outra nave na rota da Legacy e isso gerou uma busca pela caixa preta da nave. E Lourna Dee, outra Executora da Tempestade, foi enviada para encontrar a caixa, mas a República recuperou o objeto e ligou os Nihil ao Desastre pelo símbolo deles na nave.

Nessa era, os Jedi montaram vários postos avançados pela galáxia, até mesmo em planetas que não faziam parte da República, para terem um maior alcance da galáxia. Um dos planetas com esse posto era Elphrona, e uma equipe de Nihil foi até lá para raptar uma família e pedir resgate para os parentes deles em Alderaan. Os Jedi do posto foram avisados e seguiram para o resgate. Porém, o resgate não foi tão bem sucedido e o Mestre Jedi Loden Greatstorm foi capturado junto com o pai da família. Com as informações da caixa preta, a República descobriu que a nave Nihil veio de um lugar no espaço conhecido como Nebulosa de Kur, eles achavam que era a base dos piratas e montaram uma força tarefa para enfrentá-los. Pelo lado dos Nihil, Marchion Ro enviou Kassav e a Tempestade dele. A batalha foi pesada para os dois lados e no que pareceu ser uma tentativa desesperada de Kassav, as naves dos Nihil entraram em modo kamikaze, se sacrificando para derrotar os outros. Acontece que tudo foi arquitetado por Ro, ele enviou para os motores de Trilhas das naves uma sequência de pequenos saltos pelo hiperespaço, descartando os próprios piratas. Então as forças da República, dos Jedi e de Eriadu (essa última como vingança contra Kassav) acreditavam que tinham eliminado os Nihil de vez.

E tendo aparentemente derrotado os piratas, a República pôde focar nas Emergências e como elas não eram mais um problema sem solução, as pistas de hiperespaço foram reabertas, com a inauguração do Farol Luz Estelar para comemorar a vitória. O Farol era uma estação espacial que dentre muitas coisas ajudava a melhorar a comunicação das redes da Orla Exterior. Mas durante a festa de inauguração, o Jedi Elzar Mann teve uma terrível visão de algo que poderia destruir os Jedi. E a visão poderia se concretizar com o plano de Marchion Ro. O Jedi capturado, Loden Greatstorm, foi colocado em uma prisão com diversas pessoas em outras celas sendo torturadas por choques elétricos, para que o medo e a dor delas perturbasse a mente dele ao ponto de não conseguir se concentrar. Marchion conta para Loden que tudo o que vinha acontecendo era obra dele. Marchion enviou a nave que quase colidiu com a Legacy Run, usou uma agente infiltrada no Senado para orquestrar a batalha na Nebulosa de Kur e foi a pessoa que informou os Jedi do posto em Elphrona sobre o sequestro. O objetivo dele era acabar com os Jedi e esse era só o começo…

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