Quando George Lucas viu o sucesso de Star Wars, lançado em 1977, tudo foi documentado e preservado: artes conceituais, figurinos e storyboards.
Para o Império Contra-Ataca, segundo filme lançado da saga, Lucas trabalhou de perto com Joe Johnston, diretor de arte de efeitos visuais, durante a primavera de 1978. Ao visualizar e refazer cada cena presente nos storyboards, Lucas e Lawrence Kasdan, roteirista, teriam um trabalho mais fácil ao escrever a segunda e terceira iterações do roteiro e alinhá-las aos storyboards para escrever sequências incríveis. Antes da concepção deles, os Rebeldes atacavam os andadores com tanques, mas Lucas decidiu lhes dar snowspeeders. Embora muitos deles seriam revisitados e refeitos novamente para a quinta iteração do roteiro – aquele que foi utilizado no filme – e para a pós-produção, a maior parte dos elementos ainda estariam presentes no filme.
Exemplos de material que foram modificados é o primeiro ataque de Luke no AT-AT, que o leva a dizer que a blindagem é muito forte para blasters, algo que causou o grupo de ataque Rebelde composto de Wedge – aqui chamado de Rogue Júnior – atacarem os andadores com cabos de tração. Além disso, a snowspeeder de Luke cai muito antes e o rapel até o estômago do AT-AT possuía muito mais cenas, algo que foi abreviado na versão final. Para algumas das cenas de batalha, também, a ILM e o editorial mudaram por conta da continuidade do clima no set de gravação em Finse, na Noruega.
Aqui estão alguns desses storyboards mostrando a batalha com as snowspeeders.
