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Resenha: Star Wars – Lordes dos Sith

Sobre o que é “Lordes dos Sith”?

“Lordes dos Sith” é um livro escrito por Paul S. Kemp, que já trabalhou com Star Wars anteriormente escrevendo livros da Velha república, publicado em Abril de 2015 e lançado no Brasil em Maio de 2016. Este livro trata de uma trama focada em mostrar os estágios iniciais de uma Rebelião contra o Império de Palpatine, liderada por Cham Syndulla, e uma aventura de Darth Vader e o Imperador fugindo de insurgentes no planeta de Ryloth.

 

Resenha: "Star Wars - Lordes dos Sith"

A Resenha

O livro tem uma leitura bem dinâmica e eu considero ele um dos melhores que já li da saga (e não é só porque amo o Vader, tá?). Ele tem vários pontos fortes, e os que considero cruciais são saber alternar muito bem entre os pontos de vista contrários da mesma situação, como os de Cham e de Palpatine, que ficam como gato e rato nessa história, mas pra mim esse livro brilha de verdade quando passa a apresentar personagens novos e as visões individuais e filosóficas de cada um perante ao combate contra a tirania do Império. É um livro que acrescenta muito ao cânone atual da saga e nos mostra muitas coisas que serão importantes futuramente, como o lugar de onde a garra e os ideais de Hera Syndulla vieram, como surgiram as células rebeldes e sua importância para o surgimento da força que bateria de frente com o Império futuramente: A Aliança Rebelde!

Pontos de vista

Como dito, a história é dividida em pontos de vista, e eu vou começar falando primeiro do mais interessante que é o da Isval. Isval é uma Twi’lek que faz parte da célula rebelde de Cham e uma de suas seguidoras mais leais. Ela nutre um ódio gigantesco pelo Império que é compreendido ao ponto que avançamos na história e descobrimos suas motivações, já que Isval trabalhava como prostituta em um dos centros comerciais de Ryloth sendo obrigada a se deitar com oficiais imperiais e Stormtroopers.

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Após sua libertação ela foi acolhida por Syndulla e decidiu acabar com a ditadura que assola a galáxia junto de seu líder, mesmo que seja a partir das grandes coisas ou das menores, como libertar outras Twi’leks que passam pelo mesmo que ela passou. Agora indo para Cham, o pai de Hera sempre mostrou, desde as Guerras Clônicas, que era um líder nato e bateria de frente contra qualquer forma de opressão contra seu planeta, então ele funda o movimento “Ryloth livre” que é uma célula que, assim como outras, dará início à Rebelião que conhecemos.

Cham arma um plano de sequestrar o Senador de Ryloth, Orn Free Taa para poder chamar atenção de Palpatine e assim atraí-lo para Ryloth e matá-lo. Seu plano dá incrivelmente certo quando ele derruba a nave que transportava o líder do Império, mas ele não contava com a presença de Vader.  O ponto de vista de Cham é de longe o mais bem trabalhado no livro, junto com o de Isval (que parece ter um afair com o chefe). Kemp é perspicaz em desenvolver muito bem o arco desse personagem e mostrar que todas as suas ações, mesmo as mais tenebrosas e perigosas, têm uma motivação poderosa por trás e que ele não é só um idealista sem causas justas. Agora, chegando nas estrelas desse livro, temos o ponto de vista dos Lordes dos Sith: Darth Vader e Sidious (ou Palpatine).

Mesmo sendo caçados e acuados, Vader e Sidious não se deixam dar por vencidos e entram no jogo de gato e rato de Cham, decidindo caçá-lo também. O interessante disso tudo é que Cham e seu time são extremamente convictos de que conseguem bater de frente com os dois, mostrando que não tem noção nenhuma do que está enfrentando e ao mesmo tempo ficamos apreensivos com a iminência do que pode acontecer, já que nenhum deles está seguro. Vader é uma máquina de matar, como sempre, porém, Palpatine prefere ser mais sutil, agindo mais moderadamente mas ainda assustador. Os conflitos desses três pontos de vista e como a qualquer momento eles podem se chocar e confrontar é o que mais prende nesse livro.

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Conclusão

Se eu fosse dar uma nota bem honesta, facilmente seria um 9, esse 1 ponto que não dei vai mais por algumas barrigas leves que o livro apresenta, mas nada que tire seu brilho.

Definitivamente, é um livro que vale a pena ler se tiverem a oportunidade. A história traz vários desfechos interessantes e aberturas para novos caminhos que estão sendo aproveitados e ainda podem ser explorados futuramente.

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Fellipe Freire | A Rádio Imperial
Editor
3 meses atrás

Belíssima review, mano!

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