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Resenha | Star Wars: The Acolyte (Episódio 3)

Bora para a nossa análise completa do episódio 3 de Star Wars: The Acolyte, a mais nova série de Star Wars do Disney+! Então vem comigo para a nossa análise com spoilers do episódio 3. Bora descobrir todas as referências, easter eggs, teorias e conexões com o universo da franquia. 

Bom, esse episódio foi dirigido pelo sul-koreano Kogonada, que retorna na direção do penúltimo episódio dessa temporada. Esse capítulo se passa 16 anos no passado e serve para ilustrar o que aconteceu na noite que mudou a vida das duas irmãs gêmeas, além de levantar diversas perguntas bem cabeludas e deixá-las sem respostas. Perguntas essas que eu acredito que só serão respondidas ao final da temporada, muito provavelmente no episódio 7, que terá a volta do mesmo diretor. Geralmente isso acontece para que o mesmo diretor que começou o arco narrativo, o termine, ou até por questões logísticas de aproveitar os mesmos cenários e personagens novamente com a mesma equipe. De qualquer maneira, começamos o episódio no planeta natal de Mae e Osha, ou devo dizer Mae-Ho Aniseya e Verosha Aniseya. As duas estão aos pés de uma Árvore Bunta, descrita como uma árvore bela, porém mortal, caso suas folhas sejam ingeridas. Inclusive, as folhas desta árvore foram as mesmas usadas para finalizar o veneno tomado pelo mestre Torbin no segundo episódio, reforçando ainda mais a ideia de que os Jedi tiveram algo a ver com o incêndio ou a tragédia envolvendo o clã de bruxas. 

Falando nelas, conhecemos, enfim, o grupo de bruxas liderado pela mãe Aniseya. Elas não se denominaram especificamente, mas vou me referir a elas como o Clã das Bruxas do Fio. Esse grupo era formado exclusivamente por mulheres, de diferentes espécies, todas sensitivas à Força e com uma filosofia mais voltada para o Lado Negro. Lembrando bastante as Irmãs da Noite e as Dathmiri, outro clã matriarcal e que utilizava de aspectos do lado sombrio. Vale lembrar que a Força é um espectro, que vai do extremo do lado negro, onde podemos colocar os Sith, ao extremo do lado luminoso onde podemos colocar os Jedi, mas nesse meio existem diversos grupos que também utilizam a força ou seguem suas doutrinas, alguns mais para o lado da luz, outros no centro e alguns mais para o lado sombrio. E esse parece ser um dos pontos da série, a própria fala da mãe aniseya evidencia isso: “Não é sobre o bem ou o mal, mas sobre quem tem permissão de usar o poder”. A impressão que eu tenho é que os Jedi podem estar tentando cercear ou patrulhar quais grupos podem ou não usufruir da Força. Eu acho que seria interessante explorar isso como um dos pontos falhos dos Jedi, e talvez uma das grandes falhas em sua filosofia. Eles, por mais que sejam guardiões da paz e em grande parte, sejam os mocinhos na história de Star Wars, também se sentem os donos da Força, e no direito de definir quem pode ou não usá-la. A Força em si é algo muito maior do que os jedi e os sith, a luz e a escuridão são ambas naturais e necessárias. Como explicado em Os Últimos Jedi, o lado sombrio precisa existir, para que exista a vida, precisa haver a morte, para que tenhamos o dia, precisamos da noite. Então, acredito que esse será o ponto de fraqueza que os Jedi da Alta República acabarão tendo exposto. Até porque é revelado que as Bruxas do Fio foram perseguidas, exiladas e forçadas a se esconderem, por usarem aspectos do lado sombrio. Tendo suas práticas taxadas como “não-naturais”, o mesmo termo usado pelo próprio Darth Sidious quando se referiu às habilidades de seu antigo mestre Darth Plagueis.

O que me leva à revelação mais importante e, de certa forma, perigosa do episódio.  Aqui, descobrimos que a Mãe Koril, que inclusive é uma zabrak, mesma espécie do Darth Maul, foi a responsável por carregar as gêmeas em seu ventre e dar a luz a elas. Já sua parceira, a mãe Aniseya, foi a responsável por gerar a vida das gêmeas. Porém, a forma que isso foi feito ainda está em aberto. Ela pode ter sido a responsável por ter conseguido o material genético e o procedimento necessário para realizar isso de forma biológica, ou ela pode ter conseguido isso através da manipulação da Força. E é aí que está o perigo. Até hoje, no cânone do universo Star Wars apenas um indivíduo nasceu diretamente da Força, seu nome é Anakin Skywalker, o escolhido da antiga profecia Jedi, que trouxe equilíbrio à Força. Existe uma HQ do Darth Vader, que inclusive, foi muito mal interpretada, onde acompanhamos Vader tendo visões na força após adentrar um portal criado por Darth Momin, lá Vader se depara com uma visão de Palpatine supostamente manipulando o feto dentro da barriga de Shmi Skywalker. Isso levou alguns fãs, e diversos canais a suporem que essa era a confirmação de que Palpatine, na verdade, criou Anakin Skywalker, o que definitivamente não é o caso. Isso foi explicado pelos autores da HQ. “Tudo isso está na cabeça de Anakin. Essa ideia, um conceito que Palpatine sugeriu ao próprio Anakin, não seria algo que provavelmente assustaria Anakin? Algo que permaneceria em sua mente? “Oh droga, e se ele tivesse me criado!” Não significa que seja verdade. É tudo através das lentes de Anakin.” disse Matt Martin. Até o próprio Charles Soule também desmentiu tudo isso: “Eu sou, simplesmente, o autor. Matt e eu trabalhamos em estreita colaboração nesta série e neste ponto em particular. Odeio explicar muito detalhadamente as coisas do meu trabalho, mas você precisa entender o cenário que está acontecendo aqui. O Lado Negro não é um narrador confiável.”. Sendo assim, eu acredito que as gêmeas não foram criadas pela mãe aniseya através da força, pois isso iria contra o que foi estabelecido no cânone e poderia ser prejudicial para o que já foi estabelecido e tiraria o peso do nascimento do Anakin através da Força. 

Como bem lembrada pelo Melk, nosso querido co-host nas lives de the acolyte… Existe um livro canônico que reúne diversos contos sobre o lado sombrio e o lado luminoso, chamado “The Clone Wars: Stories of Light and Dark”. E uma das histórias desse livro é sobre uma bruxa Dathomiriana chamada Falta, que viveu durante a Era da República. Apesar de ser uma bruxa e dathomiriana, ela não fazia parte de nenhum clã, como por exemplo as irmãs da noite. Ela era poderosa e tinha Rancors de estimação. Eventualmente, Falta usou suas habilidades para realizar um ato de magia sem precedentes, criando para si uma filha a quem chamou de Yenna. O livro não entra em detalhes sobre o processo por trás da criação de Yenna. Descrevendo apenas que ela foi criada através de barro e magia. O que dá a entender que ela não foi gerada pela força em si, mas uma combinação de algum aspecto de magia ligado ao lado sombrio e materiais físicos. Algo nos mesmos moldes do marrok em Ahsoka, que apesar de possuir uma forma física, era na verdade em feitiço de morgan elsbeth. Isso seria mais aceitável e não jogaria contra a criação do Anakin, mantendo ela como algo único, o que eu acho que é o melhor caminho… De qualquer forma, vamos esperar para ver. E que talvez a osha tenha sempre sido a gemea do mal e a mae tenha sido mal interpretada

Além da dinâmica familiar que acompanhamos, com a mãe koril sendo mais severa e cobrando mais as meninas, ou com a mãe aniseya sendo mais tolerante, amorosa e carinhosa, vemos que a dualidade está muito presente nas gêmeas. Tanto em suas personalidades, quanto na própria rima que elas repetem uma à outra: “COLOCAR RIMA”. Na semana passada comentei como as duas parecem uma representação quase que literal do Yin Yang, uma predominantemente do lado luminoso, com uma marca preta e a outra predominantemente do lado sombrio, com uma marca branca. Inclusive, esse símbolo do yin yang ficou ainda mais aparente nesse episódio, tanto na mãe aniseya, quanto na Mae e nas demais integrantes do clã. Vale ressaltar que essas marcações parecem ser desenhos feitos de uma só linha contínua, como se representassem o fio que mantém todas conectadas. O fio, nesse caso, é como esse clã entende e vê a Força. Algo que lembra bastante as Dathmiri, que conhecemos em Ahsoka e também as Parcas do Hércules, que também eram feiticeiras, que controlavam os destinos dos seres mortais através de um fio. Outro paralelo interessante, é com o caminho da mão estendida, que foi uma ordem e culto missionário extremista que existiu no planeta Dalna durante a Era da Alta República. Liderados por Elecia Zeveron, também conhecida como “A Mãe”, que afirmava ser uma profetisa, eles acreditavam que ninguém deveria usar a Força, especialmente a Ordem Jedi. Eles acreditavam que usar a Força era um abuso e causaria morte e desastre em toda a galáxia.

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Mas voltando, acompanhamos também, as garotas participando do ritual de Ascensão, onde elas deverão abdicar de sua individualidade e se entregarem ao coletivo do clã, se conectando pelo fio. O poder de uma é menor que o poder de duas, que é menor que o poder de muitas. Durante essa cerimônia, conseguimos ver que as duas luas de Brendok estão alinhadas, uma sendo azul e a outra vermelha, ambas as cores associadas ao lado da luz e o lado sombrio da força, inclusive, essas duas luas representam as gêmeas, e esses dois elementos estão presentes no logo da série, com os anéis que emitem as luzes vermelha e azul, um detalhe que esteve escondido esse tempo todo debaixo dos nossos narizes. Essa dicotomia entre individualidade e coletividade é justamente outro fator que diferencia as duas garotas, Osha anseia por sua própria identidade. Ela quer ser uma Jedi, explorar a galáxia, fugir da sombra de sua irmã, que apesar de ser sua gêmea idêntica, apresenta mais talento e domínio da Força e está nas graças de suas mães. Já Mae, está feliz e se sente completa ao lado de sua família e seu clã, ela abraçou a coletividade, entendendo que o poder de muitas é maior que o poder de uma, além disso, ser uma “metade da laranja”, por assim dizer, faz com que ela se sinta completa ao lado de sua irmã. O que faz com que ela não consiga aceitar a decisão de sua irmã em querer se tornar uma Jedi. 

Essa traição, aos olhos de Mae, acaba sendo o catalisador do desastre que destruiu a família das duas. Mas já vamos chegar lá. Antes disso, temos um breve vislumbre dos 4 Jedi em suas formas mais jovens, Mestre Sol, Indara, Kelnaca e o então padawan Torbin. A própria presença deles ali já é estranha, Vemos que Indara revela que o motivo da visita deles é por conta da suspeita de que as bruxas estariam treinando crianças, e que isso vai contra a lei da República, que provavelmente proíbe que crianças sensitivas à força sejam treinadas, fora da Ordem Jedi, é claro. Isso faz com que eles insistam na possibilidade de testar ambas as meninas para ver se são sensitivas à força.  Algo que só podia ser feito com o consentimento dos pais.  Inclusive, esse ponto sempre foi algo bem questionável por parte da Ordem Jedi e que já causou atritos com outros dois grupos de usuários da Força, os Sábios de Baran Do, que era uma ordem de Kel Dorianos que possuía poderes de predição. Eles tinham uma relação conflituosa com os Jedi, justamente por eles recrutarem crianças sensitivas a Força de Kel Dor, impossibilitando que elas adentrassem à Ordem Baran Do. Existia também a Ordem Dagoyana, que focava nos princípios do autocontrole e da meditação, mantendo uma conexão forte e pessoal com a Força. O relacionamento entre as Ordens Jedi e Dagoyana não era dos melhores, por esse mesmo motivo. O Conselho Dagoyano até considerou o ato uma afronta à sua soberania e exigiu que as crianças fossem devolvidas sob ameaça de iniciar uma guerra. Os Jedi aceitaram, mas isso fez com que a Ordem Dagoyana cessasse contato com os Jedi por quase mil anos. De qualquer maneira, o que se segue é algo que vimos sendo feito por qui-gon jinn em ameaça fantasma, ele identificou o jovem sensitivo à força, coletou uma amostra de sangue para efetuar a contagem de midichlorians e posteriormente o testou perante o conselho. Esse protocolo permaneceu praticamente o mesmo. Durante o teste, Osha foi instruída a falhar, indo na contramão do que seu coração mandava. Ao perceber isso, Mestre Sol a disse que para ser uma Jedi, ela precisaria ser corajosa para dizer a verdade. Esse momento sempre é muito pesado para os jovens que passam pelos testes Jedi, afinal, significa ir atrás de seu sonho, mas ao mesmo tempo, deixar a sua família para trás para sempre. Por isso os Jedi evitam selecionar e testar crianças com idades mais avançadas, já que o apego emocional delas com seus familiares é muito mais forte, dificultando a separação deles. Isso leva Osha a quebrar sua promessa à sua irmã e passar no teste Jedi, algo que sua mãe acabou aceitando, mesmo com muito pesar, mas que sua irmã não foi capaz de entender. O que nos leva ao momento do incêndio.

Bom, Osha tomou sua decisão e estava se aprontando para partir, revelando que o desenho que ela estava fazendo antes da Ascensão era o símbolo da ordem Jedi. Ela acaba sendo interrompida pela Mae, que diz que não aceitará isso e que irá matá-la. Em algumas entrevistas, a criadora e showrunner da série, Leslye Headland disse que The Acolyte é uma mistura de Frozen com Kill Bill, dando a entender que a dinâmica entre as duas irmãs é um dos pontos centrais da trama. Sendo assim, eu tenho minhas suspeitas de que nenhuma das duas foi responsável pelo incêndio e pela morte das bruxas. Vamos lá, beleza, nós vemos a mae pegando o diário da Osha e tacando fogo nele, após ela trancar sua irmã. Porém, na hora que o incêndio começa, estamos acompanhando a osha gritando pela sua mãe. Não vemos a Mae fazendo isso. Em seguida, Osha consegue escapar por uma portinhola, e escutamos os gritos das bruxas e um grande estrondo, quase uma onda de choque por conta de uma fonte de energia. Tanto que depois desse estrondo, os gritos param. E posteriormente, vemos que nenhuma delas morreu por conta do fogo, elas já estavam mortas.  Eu até tinha cogitado a possibilidade de alguém ter envenenado todas usando as folhas da árvore de bunta. Mas essa cena impossibilita isso. 

O que nos leva à sala do reator do clã das bruxas, vimos esse local mais cedo no episódio, durante o treinamento das meninas. E a cena acaba com a mãe korril sentindo algo, como se fosse uma presença estranha vindo de lá. O que me faz acreditar que o responsável por toda essa tragédia pode ter se infiltrado nesse local e que esse reator teria algo a ver com a morte das bruxas e o incêndio. Eu realmente acho que a Mae não começou o incêndio, acho que ela só quis assustar a irmã e deixá-la trancada e que queimou o livro por raiva. Mas o incêndio e a morte do clã, com certeza foi obra de outro indivíduo. Até porque quando as duas se encontram, uma aponta o dedo para a outra, reforçando a inocência das duas. Além disso, por que apenas o Sol estava lá, onde estavam os outros Jedi nessa hora. Desde o primeiro episódio eu sinto que o Sol tem algum segredo escondido. Eu não acho que ele seja o mestre misterioso da Mae, mas eu tenho certeza que ele esconde algo sombrio sobre esse dia do incêndio. 

Inclusive, tem mais um ponto que eu gostaria de levantar e uma correção que preciso fazer. Na semana passada eu apresentei uma possível inspiração da criadora da série, a Leslye Headland no filme “Rashomon”, de akira kurosawa, ao resumir o filme, eu disse que havia ocorrido um crime e que os envolvidos estavam dando depoimentos para uma investigação policial. Mas na verdade, os personagens estão se abrigando de uma tempestade e contando contando sobre os testemunhos de um caso que aconteceu envolvendo um samurai, sua esposa e um bandido. Assisti o filme há muito tempo atrás e acabei me confundindo, valeu PH por me relembrar. Sendo assim, gostaria de falar um pouco mais sobre essa teoria que está conectada ao filme. O filme de Kurosawa sugere a impossibilidade de obter a verdade sobre um evento quando há conflitos de pontos de vista. O próprio título do filme é oriundo de um termo da psicologia, chamado de “Efeito Rashomon”, usado para descrever uma situação na qual não se pode saber o que de fato aconteceu devido aos diferentes julgamentos das pessoas que a presenciaram, já que cada um interpreta o ocorrido de forma pessoal. Tem até uma fala muito icônica do filme que adiciona ainda mais ao debate: O plebeu diz que “É da natureza humana mentir. Na maioria das vezes não conseguimos nem ser honestos com nós mesmos.” Enquanto o padre responde “Pode ser. Mas é porque os homens são fracos que mentem, até para si mesmos.”. 

E tudo isso me fez pensar nessa cena que acompanhamos a Osha durante o incêndio. Tudo o que vimos foi contado do ponto de vista dela, de sua perspectiva. Eu acredito que ainda retornaremos a essa fatídica noite e possivelmente iremos reviver esses eventos de pelo menos mais 2 pontos de vista, quem sabe da Mae e do mestre Sol. Nos dando as 3 possibilidades do que pode ter acontecido. Seria um artifício narrativo bem interessante. Mais ou menos como vimos em “Os Últimos Jedi “, em relação ao ponto de vista do Kylo Ren e do Luke Skywalker sobre o que levou ao fim da academia jedi de Luke em ach to. Cada um com uma visão sobre o ocorrido e ambas tendo sua validade. Tudo isso me faz pensar também se não podemos esperar uma reviravolta em relação às gêmeas, e que talvez a mae tenha sempre sido a do mal e a osha, mal interpretada. Enfim, a cabeça está a milhão aqui, me conta aí embaixo o que você acha de tudo isso.

O episódio termina com no mesmo lugar que começou, só que dessa vez Mae está sozinha, sem suas mães e sua irmã. Apenas com o sentimento de vingança. No geral, achei que foi um episódio interessante, por ter nos mostrado uma versão do que aconteceu. Porém, como venho percebendo, a série ainda reserva algumas reviravoltas. Eu aposto que mais para o final, iremos revisitar esse mesmo dia e descobrir o que de fato aconteceu com as bruxas e quem foi o responsável por isso… De qualquer maneira, semana que vem chegaremos à metade da temporada e tenho certeza que esse episódio promete demais!

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