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Resenha | Star Wars: The Acolyte (Episódio 6)

Bora para a nossa análise completa do episódio 6 de Star Wars: The Acolyte! Vem comigo para descobrir todas as referências, easter eggs, teorias e conexões com o universo da franquia. 

Bom, esse episódio tem 39 minutos e é dirigido por Hanelle M. Culpepper, que não é uma diretora muito renomada, mas que tem muita experiência com televisão, tendo dirigido diversos episódios avulsos de séries como Westworld, Gotham, Star Trek, Flash, Lucifer, entre outros. Particularmente, eu acredito que a série de The Acolyte vem pecando na escolha dos diretores, se formos comparar com as demais séries como The Mandalorian e até O Livro de Boba Fett, tivemos diretores bem mais renomados e com pegadas mais autorais como Robert Rodriguez, Rick Famuyiwa, Peyton Reed, até mesmo o próprio Jon Favreau. Além de diretores novatos, mas que conseguiram se provar como Dave Filoni, Bryce Dallas Howard, Deborah Chow e por aí vai. Mas aqui em The Acolyte, tivemos muitos diretores inexperientes como a Leslye Headland e diretores de menor expressão, como a Hanelle. E isso acaba ficando bem perceptível. Os episódios não tem o peso que a série havia proposto, de ser um thriller de mistério instigante e mais soturno. Meio que tudo acaba sendo muito mono tonático e sem tanta personalidade. Enfim, espero que para as próximas produções, a gente volte a ter diretores mais interessantes para comandarem os episódios. 

Já em relação ao roteiro, também é inegável que estamos presenciando diversos problemas em relação a algumas decisões dos personagens e suas motivações que não parecem estar muito claras, além de uma ou outra inconsistência. O que é um pouco estranho, já que The Acolyte conta com 10 roteiristas creditados para esses 8 episódios da primeira temporada. Comparando com outras séries, como Andor, por exemplo, que conta com apenas 4 roteiristas, pouco menos da metade de Acolyte, sendo que Andor teve 4 episódios a mais em sua primeira temporada. Ou até mesmo Ahsoka, que contou com apenas um roteirista para os 8 episódios da 1ª temporada. Algo realmente parece estar errado. Claro, recentemente tivemos uma greve do sindicato de roteiristas e atores que foi a maior e mais longa em décadas. Isso pode ter sido um dos efeitos que começaremos a notar em produções que serão lançadas. E eu não estou comentando isso aqui de graça, nesse episódio mesmo tem dois exemplos desses problemas de roteiro que comentei. O primeiro é em relação à nave do Sol, que do nada, sem explicação teve defeitos de comunicação, sendo que eles nem estavam passando por uma área de interferência ou algo do tipo, e a Mae também não foi a responsável por sabotar as comunicações. Parece que ocorreu por conveniência simplesmente para o Sol não conseguir dizer tudo o que precisava. Ele até reinicia as comunicações mas a nave da pau de novo e precisa ser reiniciada, sem explicação nenhuma. Não é como se ele estivesse numa Millennium Falcon da vida, é uma nave nova. Eles poderiam ter usado a Mae para sabotar a nave e impedir as comunicações, mas esse nem foi o caso. Foi pura conveniência mesmo. O outro ponto é em relação a uma fala do Sol, lá no final do episódio, onde ele pergunta para a Mae onde está a Osha e o Mestre dela. Sendo que a última vez que ele os viu, o Qimir tinha sido levado pelas baratas gigantes. Não teria como ele saber que o Qimir conseguiu escapar e levou a Osha com ele. São coisas assim que não fazem sentido e jogam contra o roteiro da série. 

Bom, tirando isso do caminho, nós começamos o episódio mais uma vez com a Osha acordando. Mas dessa vez dentro do esconderijo do Qimir, que está em um planeta desconhecido, como a própria legenda da série mostrou. Dito isso, tem muito para a gente comentar sobre esse planeta. Começando pelo fato de que esse local se parece muito com Ahch-To, que conhecemos em Os Últimos Jedi, desde suas paisagens e até mesmo por essas pequenas criaturas, que me lembraram muito uma versão minúscula daquele bicho que o Luke ordenhou para beber o leite verde. Aquela espécie era um Thala-Siren, que eram mamíferos dóceis e gigantes que gostavam de tomar sol nas rochas das costas de Ahch-to e produziam um leite verde muito nutritivo. Apesar dessas semelhanças, este planeta misterioso não se trata de Ahch-To, até porque essa locação foi filmada na ilha da Madeira, em Portugal. E a locação dos últimos Jedi ficava localizada em uma ilha na costa da Irlanda. Dito isso, mais pra frente vemos que o esconderijo do Qimir parece ser dentro de uma mina de Cortosis, e essa pode ser a maior dica sobre a identidade desse planeta misterioso. 

O cortosis, como comentei no episódio passado, é um minério muito raro, quebradiço e fibroso que conhecemos no Legends, e que já apareceu no cânone, nas HQ ‘s da Dra Aphra. O grande diferencial desse material é que suas propriedades condutoras eram capazes de causar curto-circuito temporário nos sabres de luz ao entrar em contato com eles. O que fez do cortosis um material perfeito para armas corpo a corpo anti-sabre de luz. Além disso, o Cortosis, também era resistente ao fogo do blaster devido às suas propriedades de resistência à energia, o que explica o fato desse manto e o capacete terem absorvido o disparo de atordoamento da arma da Osha. Além disso, o Qimir nos explica que esse capacete dele funciona como um capacete de privação sensorial, muito parecido com aqueles que vemos os Younglings e jovens aprendizes usando. Vimos também o Luke usando um desses no ep. IV e a sabine, na série da Ahsoka. Esses capacetes eram usados para privar os usuários de sentidos como a audição e a visão, fazendo com que eles se voltassem para a sua conexão com a Força para sentir seus arredores. Sendo capazes até de se defender de disparos de blaster simplesmente através da Força, como se fosse uma reação instintiva. Deixando o usuário a sós com a Força. Algo que pelo visto presenciaremos no próximo episódio, já que a Osha termina colocando esse capacete. 

Mas voltando para a mina de Cortosis, existiam alguns planetas conhecidos que eram ricos nesse material. No cânone temos Dinzo e Mokivj. O primeiro foi explorado apenas na época do Império, cerca de 3 anos antes da batalha de Yavin, e o segundo foi onde Padmé, Anakin e o Thrawn, sim aquele mesmo thrawn de rebels, se juntaram para destruírem uma mina separatista de cortosis, na época das guerras clônicas. Vimos essa história no livro Thrawn Alliances. Apesar disso, esses dois planetas não batem com a descrição do planeta misterioso de The Acolyte. Já no Legends temos dois fortes candidatos. O primeiro é Apatros, que era um mundo desolado, localizado na Orla Exterior e terra natal de ninguém menos do que Darth Bane, o criador da regra de dois. Bane chegou até a trabalhar nas minas de Cortosis por dez anos antes de se juntar ao exército Sith durante as Novas Guerras Sith. Então isso é uma conexão bem interessante. Até porque o Qimir diz para a Osha que ele está em busca do Poder de Dois, que pode ser uma referência a essa regra Sith, onde deveria haver apenas um mestre e um aprendiz, mas que pode estar se referindo ao poder de dois das bruxas do fio. Teremos que esperar para descobrir. Mas voltando, o outro planeta do legends que comentei é o mundo distante de Bal’demnic, que assim como esse do episódio, era um planeta oceânico adornado com ilhas rochosas, localizado na Orla Exterior. Esse mundo era extremamente hostil e rico em cortosis. Algo que chamou a atenção de um certo Sith e seu jovem aprendiz. Sabe de quem estou falando? Darth Tenebrous e Darth Plagueis, respectivamente. Viu, está tudo conectado.

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Tenebrous acreditava que dois lord sith seguindo a regra de dois e minerando cortosis seria o fechamento perfeito de um ciclo, um ciclo que começou milênios atrás no planeta de Apatros, justamente com Darth Bane, o criador da regra de dois. Sendo assim, eu acho que esse planeta misterioso do episódio possa de fato ser Bal’demnic e que a gente possa ter algum tipo de referência ou até mesmo uma presença de tenebrous ou seu aprendiz sombrio. Inclusive, foi exatamente nesse planeta que Darth Plagueis matou seu mestre. Durante a extração do cortosis, um dos equipamentos de mineração explodiu, obrigando tenebrous a conter essa explosão com a Força. Dando a plagueis a oportunidade perfeita de se livrar do seu mestre, que usa da Força para colapsar o teto da caverna em que seu mestre estava, o esmagando.  Então são vários pontos do legends que podem ser ligados a esse esconderijo misterioso do Qimr. Ainda no tópico de Osha e Qimir, temos o nome do episódio, que é “Ensinar / Corromper”, que vai muito ao encontro com o Qimir tentando trazer a Osha pro seu lado, mas de forma voluntária, ele está querendo ensiná-la (segundo sua visão), mas aos olhos dos jedi, ele estaria corrompendo ela. Mais ou menos como eles conversam sobre a Força nesse episódio, com o Qimir falando que o ódio, a paixão e o desejo da Osha a fazem forte na Força, enquanto ela, por ter sido treinada pelos Jedi, tem em mente que esses são sentimentos pertencentes ao lado sombrio e que por ela não ter se aplicado ou treinado nos caminhos da luz, sua conexão com a força se dissipou. Ele até dá umas dicas sobre a posição de ataque dela com o sabre. Além disso, Qimir deixa Osha com seu sabre, fala que ela pode nadar e pegar a nave quando quiser, fazendo com que ela se sinta no controle, mas não é bem assim. Ele está a todo momento instigando a curiosidade de Osha, fazendo perguntas e perguntas, que vão só deixando ela mais confusa. Como uma aranha envolvendo uma presa em sua teia. 

Ele até usa as palavras da Osha contra ela, para criar dúvidas em sua mente, como quando ele aponta que ela perguntou sobre o bem estar de Sol antes mesmo da sua própria irmã. Aliás, nessa cena tivemos uma revelação interessante, de que o Qimir, em certo ponto de sua vida, foi um Jedi. Ainda não fica claro se foi apenas um aprendiz ou youngling, ou se conseguiu se tornar um cavaleiro ou até mesmo mestre. Mas tudo dá a entender que ele foi traído ou descartado por seu mestre, já que a Osha pergunta sobre suas cicatrizes e ele meio que deixa isso no ar. Na semana passada levantamos a possibilidade de o Sol ter sido o ex-mestre de Qimir devido ao diálogo entre os dois, sobre o Sol sentir algo familiar e o Qimir querer corrompê-lo a todo custo. O que nos leva a Osha, que também nos rendeu uma revelação interessante, após uma certa pressão do Qimir, ela explode e diz que ela não é mais uma Jedi porque ela falhou. Mas falhou em que? Ela pode estar se referindo às provações jedi, que eram testes físicos e mentais que, caso o padawan em questão fosse bem sucedido, ganharia o título de cavaleiro Jedi. Era comum que grande parte dos aprendizes conseguissem passar nos testes, porém existia uma quantidade de alunos que falhava, fazendo com que eles não fizessem mais parte da Ordem Jedi e precisassem escolher outro rumo. Esse pode ser o caso, mas como a própria Osha disse no primeiro episódio: ela quem escolheu sair. Então, acho que ela pode ter desistido da Ordem por ver dentro de si, todo esse ódio, ressentimento, luto e outras emoções associadas ao lado sombrio. Sentimentos conflitantes, mas que devem ser equilibrados, já que todos temos um pouco de lado sombrio e lado luminoso dentro de nós.

Mas voltando pro núcleo da Mae e Sol, preciso pontuar algumas coisinhas. A primeira é que o basil é oficialmente o ser mais inútil de todos, ele farejou as duas, sabia que a osha era a mae e nem pra avisar o sol. Ele fez um plano de prender ela nos fundos da nave, mas depois não deu sequência em nada. Sei lá, o bazil não me desce. Esse super plano do bazil ainda faz com que a Mae reprograme o pobre pip, uma referência ao próprio c-3po em ascensão skywalker. E talvez a coisa mais curiosa desse núcleo tenha sido a menção do código zero, na hora que o sol estava tentando entrar em contato com o templo jedi em Coruscant. O Código Zero de Emergência era um código Imperial. Caso uma nave recebesse este sinal, deveria desviar imediatamente de sua tarefa atual e ajudar. O código foi ativado na Batalha Espacial em Kuat, quando naves da Rebelião atacaram um estaleiro sobre o planeta. A ativação do código resultou no desvio do Star Destroyer Tyranny de seu posto em Fresia, onde estava estacionado pelo próprio Darth Vader. Já no núcleo de Coruscant, acompanhamos vernestra recebendo um holograma de um aliado dos jedi, da espécie Abednedo. Ele informa a mestre Jedi que um Senador chamado RayenCourt está fazendo um movimento que pode ser prejudicial aos Jedi. E apesar desse RayenCourt ser um personagem novo para a série, tudo isso me lembrou de outro senador, chamado Tia Toon. Ele era um senador Sullustano, da mesma espécie do Nien Nunb, durante a Era da Alta República ele era a principal voz de oposição ao quase monopólio da defesa da República pela Ordem Jedi. Tia Toon não era contra os Jedi, mas sim a eles serem a única forma de defesa, a República possuía a Coalizão de Defesa, que não era exatamente um exército, mas um corpo de patrulha paramilitar. Toon defendia a criação de um Programa de Defesa da República. Sem exército propriamente dito, a República realmente era vulnerável a ameaças mais coordenadas, como aconteceu com os Nihil, onde a República perdeu grande parte de seu território temporariamente. O Senador Rayencourt pede uma revisão externa, muito provavelmente para entender os movimentos da Ordem Jedi, que apesar de fornecer essa defesa da República, não é obrigada a responder perante à República, são organizações separadas que trabalham juntas e é exatamente essa mistura de obrigações que culmina na burocratização da Ordem Jedi e sua queda no futuro. O interessante é que Vernestra, em seu passado, era uma das Jedi mais preocupadas com essa aproximação entre República e Ordem Jedi, mas agora parece totalmente imersa nisso. Então, finalmente estamos vendo um pouco mais sobre os inimigos políticos dos Jedi, algo que foi mencionado lá nos primeiros episódios. Ainda em relação a Vernestra, vemos que ela recebe uma parte da mensagem do Sol e monta uma força de resgate com outros jedi para ir até khofar. Antes de partirem, vimos que Mog pergunta se a mestre realmente irá com eles, já que viajar pelo hiperespaço é algo que a deixa enjoada. Isso na verdade é uma referência a um poder da Força muito interessante da personagem. Nos livros e HQ’ s da alta república é revelado que a Vernestra tem uma habilidade especial, ela tem visões durante viagens pelo hiperespaço. Desde muito jovem, ela sentia um tipo de desconforto viajando pelo hiperespaço por medo dessas visões, mas aprendeu a aceitar essa habilidade e até mesmo nutri-la. Então, em suas viagens ela meditava durante o trajeto pelo hiperespaço, e a Força podia entregar visões importantes a ela. Durante uma de suas missões quando ainda era Cavaleira, Vernestra recebeu várias visões em relação a Mari San Tekka. Mari foi raptada quando tinha seis anos pelos piratas Nihil, um grupo que operava durante a Alta República e era conhecido por seus métodos de viagens rápidas e sem utilizar as rotas pré-estabelecidas, essas viagens só eram possíveis por conta de Mari, ela tinha uma habilidade única de prever rotas que poderiam durar um breve período de tempo e sua mente era conectada ao motor que de Trilhas que transmitia essas informações ao computador de navegação. Mari foi obrigada a fazer esses cálculos por dezenas de anos e as visões na Força de Vernestra a levaram até ela, onde Mari, em um pedido de socorro, pediu que a matasse.De qualquer forma, foi irado ver uma referência a isso na série. Quem sabe possamos explorar mais disso no futuro. 

 

Outra coisa que me deixou com gostinho de quero mais foi o chicote de luz da Vernestra, que apareceu no trailer com a promessa de uma cena dela contra as baratas voadoras, mas que no final foi simplesmente ela matando uma barata e guardando o sabre. Lembrando que o chicote de luz da vernestra é uma das armas mais letais e perigosas dentro do universo Star Wars, sendo perigoso tanto para seus inimigos, quanto para quem o empunha, pois exigia muita habilidade e controle de sua lâmina. Eu já expliquei tudo sobre os chicotes de luz nesse vídeo e to deixando aqui pra você assistir com mais calma. E mais uma vez, ninguém entrou na casinha do Kelnacca para ver seus lindos desenhos nas paredes, nem o sol semana passada, nem mesmo a vernestra agora. Essa informação ou esses símbolos poderiam ajudar na investigação e ligar tudo isso ao que aconteceu em brendok há 16 anos. Mas pelo visto ninguém se importava muito com o pobre kelnacca, entrou mudo, saiu calado e ficou esquecido no churrasco. Falando em brendok, vamos comentar o final desse episódio, que me lembrou um pouco o filme do david fincher: millennium – os homens que não amavam as mulheres, onde – spoilers, caso você não tenha visto – o personagem do stellan skarsgard se revela como o assassino, mas antes prende o daniel craig numa sala, onde ele conta tudo o que realmente aconteceu. Aqui vemos o sol fazendo exatamente isso com a Mae, e finalmente, iremos descobrir qual é a do passado do Sol, e o que ele aprontou. Na nossa análise do 3o episódio eu comentei que possivelmente retornaríamos para brendok no flashback, porém agora do ponto de vista do sol. Completando o efeito rashomon e nos mostrando o que aconteceu, e como o fogo se alastrou no covil das bruxas. Sendo assim, também acho que teremos algum tipo de conexão com o qimir, por tudo que comentamos hoje. E acho que fecharemos a temporada no oitavo episódio com a Osha caindo para o lado sombrio e possivelmente terminando como a aprendiz do qimir ou até mesmo o traindo e seguindo sozinha. De qualquer maneira, faltam apenas mais 2 episódios e finalmente teremos a primeira temporada completinha.

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