Menu

Resenha | Star Wars: The Acolyte (Episódio 8)

Bom, começamos o episódio exatamente de onde o 6º capítulo terminou. Inclusive, a diretora desse episódio foi a Hanelle Culpepper, que foi a mesma que comandou o 6º. Meio que repetindo o que foi feito com o 3º e 7º episódio. Osha está tendo visões na Força após colocar o capacete do Qimir, e ele tenta tirar o capacete dela, porém é impedido por algum tipo de interferência, muito possivelmente por conta da vergência na Força que está presente na Osha. A gente consegue até ver que ele parece ficar dividido em duas versões, uma com uma iluminação mais forte e quente, deixando até seus olhos completamente pretos, como o próprio Torbin ficou após ser possuído pela Mãe Aniseya. E outra versão mais escura e com cores mais frias. Meio que simbolizando essa dicotomia do dia e da noite, da luz e da escuridão, que vem sendo trabalhada incessantemente na temporada. Apesar disso, Qimir é muito poderoso e consegue vencer isso, retirando o capacete. Feito isso, Osha revela que viu a Mae matando o Sol, sem usar um sabre, apenas estendendo a sua mão. O que faria com que ela cumprisse a missão dada a ela pelo Qimir. Mas já vamos falar disso mais para frente. Em seguida vemos Qimir e Osha partindo em direção ao Sol e Mae. E nessa cena é interessante a gente notar nas vestes da Osha, que agora estão totalmente pretas. No início da série, vimos a personagem usando o branco, simbolizando sua inocência e bondade. Já no episódio 6, suas vestes eram cinzas, evidenciando uma mudança interna, um momento de incerteza. O mesmo aconteceu com a Rey no episódio VIII, em Ahch-To. E agora, Osha está toda de preto, assim como Luke Skywalker em Retorno de Jedi. Essa mudança de cores vai fazer mais sentido mais pra frente, então guarda essa informação! O Qimir pergunta novamente se ela consideraria ser treinada por ele, ao que ela responde “Não”, mas momentos depois, veremos que não será bem assim. Mais uma vez, as escolhas e motivações das personagens acontecem de forma muito brusca e rápida. Os dois enfim, partem e aí veio o momento que eu dei um grito… Um grito que foi um misto de emoções, teve uma dose de animação e euforia, porém, também uma dose de medo e preocupação. O motivo do meu grito foi, provavelmente, o mesmo motivo do grito de muitos de vocês. Enfim, tivemos a primeira aparição do lendário lord sith Darth Plagueis em live action. Para quem não reconheceu esse personagem, ele é um membro da espécie Muun, essa raça era alta, pálida, contando com crânios alongados e estreitos. Eles eram conhecidos em toda a galáxia como banqueiros movidos pela ganância. Plagueis foi o mestre de ninguém menos que Darth Sidious, o bom e velho Palpatine. No cânone, ele já foi mencionado em Vingança dos Sith, quando Palpatine contou a sua trágica história à Anakin Skywalker e também no livro Segredos dos Sith, onde é dito que Plagueis descobriu uma forma de imortalidade através da transferência de essência, um poder que permitia ao usuário transferir sua consciência a outro corpo, usando corpos como receptáculos. Algo que vimos o próprio Palpatine usando posteriormente em Ascensão Skywalker. 

Já no Legends, tivemos a história de Plagueis sendo contada em mais detalhes. Lá descobrimos que Plagueis foi entregue a um Lord Sith após sua mãe descobrir sua sensitividade à Força. O lord Sith em questão era Darth Tenebrous, que acolheu Plagueis e o treinou nos caminhos do lado sombrio. Eventualmente, Plagueis acabou traindo seu mestre e o assassinando, cumprindo assim a Regra de Dois. Essa traição ocorreu no planeta de Baldemnic, um planeta oceanico muito hostil e repleto de ilhas desertas. Nesse planeta também havia uma grande concentração de Cortosis, o mesmo material utilizado no capacete do Qimir e presente nas cavernas do planeta misterioso em que eles estão na série. O que me leva a acreditar que esse planeta, de fato, é Baldemnic e estamos acompanhando a história tempos depois de Plagueis ter destruído seu mestre e ter acolhido Qimir como seu aprendiz, fazendo de Osha a Acólita do Qimir. Lembrando que, segundo a regra de dois, deveria haver apenas um mestre e um aprendiz, mas isso não excluía a possibilidade de acólitos. Que como vimos na série, ainda não podem ser considerados aprendizes Sith por assim dizer. Como vimos em The Clona Wars, Palpatine era o mestre e Dokan seu aprendiz, que por sua vez chegou a treinar Asajj Ventress e Savage Opress como seus acólitos. Dito isso, ver o Plagueis aqui me deixou bem desconcertado porque é um personagem incrível e lendário, que sempre foi o sonho de muitos fãs verem sendo trazido ao cânone de uma forma mais central. E em termos de visual, eu curti bastante, acho que está bem ameaçador e sombrio, fazendo juz ao personagem. Porém, a preocupação gira em torno dele aparecer justamente em The Acolyte, que convenhamos, tem sido uma série com muitos problemas narrativos. Então fica aquele medo do personagem ser mal trabalhado ou não conseguirem dar o peso que ele merece na série. O que seria um verdadeiro crime. Os fãs esperaram tanto por esse momento e de repente pode não ser bem executado. Eu sei que foi apenas uma aparição bem breve, mas caso realmente haja uma segunda temporada, não vejo como ele não seria parte vital dessa narrativa. E caso isso tudo aconteça, eles precisam urgentemente pôr ordem na casa e construir uma história digna de um personagem tão gigantesco como esse.  Já no núcleo de Coruscant, acompanhamos a Vernestra se encontrando com o senador Rayencourt, que é interpretado pelo ator David Harewood, conhecido por papéis em Homeland, Diamante de Sangue e Arrow. E essa foi talvez uma das melhores cenas da temporada, com um diálogo muito bom, algo raro na série. Com o senador dando uma leve alfinetada na Vernestra, dizendo que estava surpreso que ela viajou por hiperespaço, perguntando se o estômago dela estava ok. Uma referência a um poder da força da mestre jedi, que é ativado quando ela está no hiperespaço, o que pode render visões na Força à ela e a deixar um pouco sobrecarregada. O simples fato dele saber desse desconforto dela, mostra que ele é um cara sagaz e que é o inimigo político do qual a Vernestra se referia nos primeiros episódios da série. Essa cena ilustra bem isso, mostrando que Rayencourt ouviu rumores de uma investigação de assassinato por parte dos Jedi, sem que eles reportar ao Senado. Ele inclusive joga um verde pra Vernestra e tira dela a informação que existem múltiplas vítimas, complicando ainda mais o lado dela. Inclusive, esse pedido de revisão externa dos Jedi por parte do senador é uma questão muito massa, como comentei na análise do 6º episódio, a ideia dessa revisão era de fiscalizar a Ordem Jedi, que apesar de fornecer defesa à República, não era obrigada a responder perante à República, sendo duas organizações separadas que trabalhavam juntas. Porém essa falta de responsabilidade da ordem perante a república é o que Rayencourt quer combater. O que me lembrou na hora de uma frase icônica de “Watchmen”, a graphic novel de Alan Moore. Que indagava: “who watches the watchmen?” – quem vigia os vigilantes. Que por sua vez é uma alusão a um dos poemas presentes no livro Sátiras, de Decimus Junius Juvenalis. Esse questionamento é algo muito interessante e completamente válido, afinal, como é possível controlar ou fiscalizar as ações de pessoas que já ocupam a mais alta posição de poder? Isso poderia inferir que aqueles que estão no topo, agem sem medo de terem suas ações questionadas ou julgadas. O que é algo extremamente perigoso. Curti muito o personagem do senador e toda essa trama envolvendo ele e a ordem jedi. Gostaria de ter visto mais disso nessa temporada. 

Outra fala interessante do senador foi justamente sobre os jedi serem um enorme sistema de poder desenfreado, tentando controlar o incontrolável, essa hora a vernestra até acha que ele está se referindo à Força, mas na realidade ele se refere às emoções. O que na hora já faz a gente pensar no próprio Anakin, que acabou se deixando levar por emoções como o medo e o ódio, ajudando Palpatine a concluir a Vingança dos Sith e colocar a galáxia de joelhos perante seu bel prazer. Isso me lembrou nahora do Batman, que mesmo trabalhando lado a lado com o Superman, secretamente possuía seu arsenal de kryptonita, caso algum dia precisasse combatê-lo. O Superman era o ser mais poderoso da Terra, claro, ele estava do nosso lado. Mas, e se um dia ele não estivesse mais? Quem seria páreo contra ele. É mais ou menos essa a lógica por trás dessa cena. O senador quer dar à República uma chance de se preparar na eventual possibilidade de algum Jedi poderoso eventualmente surtar e se voltar contra tudo e todos, como foi o caso do Anakin. Belíssima cena.  Já no núcleo do Sol e da Mae, voltamos para a nave após o sol ter contado seu ponto de vista a ela. Com o Sol ainda na defensiva, fugindo da responsabilidade e afirmando que a intervenção deles foi necessária pelo fato de Osha e Mae terem sido criadas a partir da Força por intervenção da mãe Aniseya. Mae eventualmente consegue escapar na nave de fuga, até repetindo uma fala do Han Solo, dizendo: “Te vejo no inferno, Jedi”. Vimos han soltando essa logo antes de sair da base de Hoth em busca de Luke Skywalker, que havia sido abatido por um Wampa na nevasca do planeta gelado. Sol a persegue pelos anéis de uma das luas de brendok. E graças ao Bazil, que sabota a nave do Sol, faz com que Mae caia em Brendok. Chegando no planeta, Sol vai até a fortaleza das bruxas, onde ele começa a escutar ecos da Força dos eventos que se passaram ali. Esse fenômeno é conhecido como psicometria e era uma habilidade bem rara, que permitia ao usuário obter informações sobre pessoas ou eventos associados a objetos ou lugares apenas pelo toque ou por adentrar esses locais. Vimos alguns personagens usando esse poder, entre eles: Quinlan Voss, Cal Kestis, Ahsoka e a própria Vernestra. Que inclusive usa desse poder mais pra frente no episódio, tendo acesso a tudo que se passou em brendok há 16 anos, finalmente descobrindo aquilo que Sol tentou acobertar. Enquanto isso, Qimir e Osha também chegam à fortaleza. O que nos leva ao reencontro das gêmeas e a revanche entre Sol e Qimir. Começando pelo duelo, tivemos mais uma bela cena de luta entre os dois, que teve muitos momentos irados como o sol usando da Força para expelir os sabres que haviam sido jogados pelo Qimir, o salto dos dois, que foi muito “O tigre e o dragão” misturando lutas com espadas e artes marciais. Finalmente estamos voltando a ter duelos de sabre de luz interessantes e bem coreografados. E falando em sabre de luz, vou deixar aqui a minha indicação para você que sonha em ter o seu próprio sabre. Vocês sempre me perguntam qual o melhor lugar para comprar o seu e eu altamente recomendo a Ricks Forge USAR RESTO DO AD. Já o reencontro das gêmeas também desencadeia uma luta corpo a corpo entre elas, que na minha opinião acabou não funcionando tão bem assim, mas tem um ponto que vale ser ressaltado, que é o fato de, em certo ponto da luta, ambas estarem fazendo os mesmos golpes e movimentos, mas de forma espelhada. E isso não é coincidência. Lá atrás eu comentei sobre a mudança nas roupas da Osha. Aqui podemos ver que o mesmo vale para a Mae, que começa a série usando roupas pretas e agora usa uma roupa branca, na verdade a exata mesma roupa usada pela Osha, que ela roubou ao final do 5º episódio. 

Se pararmos para analisar, veremos que ao retornarem para o quarto delas, agora temos ambas as gêmeas em posições trocadas em relação ao 3º episódio, assim como as cores de suas roupas. Nas análises dos primeiros episódios eu comentei sobre a ligação entre as gêmeas e o símbolo taoísta do Yin Yang, uma gêmea com marcações brancas em sua pela, mas que usava preto e outra que tinha roupas brancas, porém uma marcação preta. E que eu achava que elas poderiam trocar de posição, algo que acabou se concretizando. Falando no Yin Yang, tivemos até esse take que escancara ainda mais essa comparação, posicionando elas como se estivessem representadas dentro do próprio símbolo. Lembrando que o Yin Yang representa duas forças opostas, porém complementares, como se fossem duas metades opostas de uma só coisa. Um dado precisando do outro para existir e ser tido como completo. E também foi legal ver a Osha dizendo que o motivo dela não ter conseguido se tornar uma Jedi foi por conta do ódio que ela sempre sentiu em relação a sua irmã, por acreditar que a morte da mãe delas foi culpa da Mae. Que é justamente aquela escuridão que eu comentei no 1º episódio que o prisioneiro disse que sentiu dentro dela. Ódio esse que a Osha acaba transferindo ao Sol, depois de descobrir que foi ele o responsável pela morte da sua mãe.  Inclusive, voltando ao duelo, Sol consegue vencer Qimir, cortando seu sabre e danificando seu cristal kyber e o rendendo. O que faz com que ele seja interrompido pela Mae, que por sua vez, consegue induzi-lo a admitir seu maior crime. Nesse momento Osha descobre a verdade e o enforca com a Força, uma técnica que é comumente associada ao lado sombrio da Força e popularizada pelo Darth Vader, que usava disso com praticamente todos que falhavam ao seu redor. Até mesmo a mão da Osha está na mesma posição que o Vader usava. Durante esse momento vemos outro fenômeno interessante acontecendo, à medida que Osha usa de sua raiva para enforcar Sol, ela também derrama todo o seu ódio no cristal kyber do sabre de luz, o transformando de azul em vermelho. Esse fenômeno era conhecido como sangramento do cristal e era um ritual muito comum no lado sombrio. Nas HQ’s do Darth Vader vimos que após o duelo de Mustafar e sua transformação em ciborgue, Bader precisava de um novo sabre, já que Obi-Wan havia levado o seu embora. Sendo assim, Palpatine o ensina que para um Sith obter uma nova arma ele deve primeiro tomar à força um sabre de luz de um jedi e corromper seu cristal kyber. Conquistando através da morte seu novo cristal e o fazendo sangrar. E é exatamente o que presenciamos aqui. 

O que me leva a dois problemas que eu tive com essa cena, novamente por parte do roteiro. O primeiro é em relação à justificativa do Sol, dizendo que ele mentiu para a Osha porque achou que a Mae estava morta e que por isso eles não conseguiriam provar ao Conselho que as bruxas foram capazes de criar vida a partir da vergência. Sendo que eles extraíram o sangue das duas garotas e até fizeram testes que comprovaram que elas tinham o mesmo simbionte. Algo que, como o Torbin disse, seria impossível até mesmo para irmãs gêmeas, tipo a prova já estava ali, mas beleza. Agora o segundo ponto foi o que eu realmente fiquei irritado, todo aquele papo de que era necessário matar um jedi sem uma arma para no final ser ok matar por estrangulamento da força? Eu achei a morte do Torbin muito mais alinhada com a missão do que isso. Lá, a Mae usou da própria culpa do cara e ele tirou a própria vida voluntariamente por conta disso. Aqui foi literalmente ao pé da letra, ela matou o jedi sem usar uma arma, mas usou da força. Sendo que nessa mesma cena, já tem uma solução infinitamente melhor e mais interessante. Pra mim, quem cumpriu essa missão foi a Mae, e não a Osha. Ela fez com que o Sol admitisse o seu maior segredo sujo. Algo que ele ficou anos escondendo, de tudo e todos. Na fala do Qimir do primeiro episódio ele fala que os Jedi vivem numa mentira. Exatamente como o sol estava vivendo, uma mentira que ele acreditava. Então a pior coisa que poderia acontecer com ele era justamente ter que admitir isso e enfrentar o alto conselho e ser julgado pelo seu crime. Isso sim seria matar entre aspas um jedi sem usar uma arma. E não só enforcar ele usando a Força, isso qualquer um pode fazer. De novo, sempre que existe a possibilidade de uma saída interessante, a série parece ir na contramão. Achei uma baita oportunidade perdida. No meio de tudo isso, a Vernestra chega a Brendok e ao pisar no planeta ela já sente a presença do Qimir, confirmando que ele foi mesmo o padawan dela em certo ponto. Algo que também explica a familiaridade de Sol com ele. Já que a Vernestra disse que conhece o Sol desde criança, logo em algum ponto, Sol já deve ter cruzado com ela e seu então padawan, Qimir. Nessa cena, ele até coloca o capacete para que ela não consiga mais sentí-lo,  que lembra muito o professor Xavier e o magneto em X-MEN. Sendo assim, as gêmeas fogem da instalação por um duto localizado no poço do qual a Mae caiu no episódio 3. Ela disse que foi sugada pelo túnel, o que é uma referência a Império Contra Ataca, quando Luke escapa de Darth Vader de maneira parecida em Bespin. As gêmeas eventualmente chegam até a árvore Boonta, se reconciliam e são surpreendidas pelo Qimir. Elas até pensam por meio segundo em se entregar aos Jedi e explicar tudo, porém, desistem da ideia por temerem que seu destino será igual o da sua mãe. Então, a decisão é de se separar. O motivo, honestamente, não tenho a menor ideia. Eles finalmente estão juntas e se dando bem. Então, porque elas duas não podem seguir com o Qimir? Ele não pode treinar as duas como suas acólitas? No começo do episódio a Osha disse que não era como a Mae e jamais aceitaria ser treinada, e agora ela está indo com ele e sua irmã não? Isso me bugou bastante. De qualquer maneira, as duas se despedem e vemos o Qimir usando um poder da Força muito interessante, a Fricção de Memória. Essa técnica telepática da Força permitia a um indivíduo usar a Força para alterar ou apagar as memórias e/ou habilidades aprendidas de outro indivíduo. Vimos o Pai de Mortis usando dessa técnica para apagar o conhecimento da mente de Anakin após ter vislumbrado seu futuro como Darth Vader. 

Isso funciona e Mae fica para trás, sem memória e é presa pelos Jedi, enquanto Osha e Qimir retornam ao planeta misterioso, onde assistem ao pôr do sol de mãos dadas, passando uma vibe que de fato eles podem vir a se tornar um casal do lado sombrio. Já em Coruscant, vemos Vernestra conversando com a Mae e aprendendo que ela perdeu suas memórias, e ela meio que deixa escapar que a Mae tem uma irmã, meio que rebootando essa busca pela irmã perdida novamente na cabeça da garota. Mas o que me chamou mais atenção nessa cena foi a Vernestra prestando seu depoimento ao chanceler Drellik, que é um membro da espécie Tarsunt. Lá ela joga o Sol pra debaixo do tapete, colocando toda a culpa pelos assassinatos nele e destruindo a imagem do Jedi. Enquanto ela mesma faz o que ele estava fazendo, que é justamente acobertar a parada e mentir para geral. Continuando essa rede de mentiras. Ela até pede desculpa para o corpo do Sol, mas segue com seu plano. Pelo menos ela deu a ele um funeral tradicional Jedi, o cremando em uma pira de madeira, como Darth Vader no ep. VI e o Qui Gon no ep. I. E a série termina exatamente como havíamos cogitado, com mais um cameo bombástico, dessa vez com a breve aparição do Mestre Yoda, deixando um gancho para uma eventual segunda temporada. Assim, não vou me estender muito aqui porque acho que vale um vídeo inteiro para falar sobre isso. Mas agora, com a série finalizada e todos episódios assistidos, podemos falar com propriedade: A temporada foi ruim. Mas o mais bizarro é que existe uma baita série massa em algum lugar aqui dentro. Tem muitas ideias e conceitos interessantes, como essa trama do senador, um possível desenrolar com Plagueis e tals. Porém, a execução e as escolhas narrativas que vimos foram muito mal pobres. Diversos momentos em que as ações dos personagens não faziam sentido, algumas conveniências difíceis de engolir e uma jornada que acabou sendo previsível. Para uma série de mistérios, que chega ao final e 90% das reviravoltas já estavam sendo cantadas pelo espectador, isso é um problema. Um sinal de que não houve um grande esforço ou habilidade para manter o espectador cogitando até o final. De qualquer maneira, a temporada termina com ganchos e a perspectiva de uma possível 2ª temporada, até porque agora tem o Plagueis na parada, acho difícil não planejarem seguir com essa trama. Mas fica aqui a minha torcida para que eles realmente aprendam com todos esses erros da 1ª temporada, mudem completamente o quadro de roteiristas, invistam mais nesse segmento, foquem em uma história mais coesa, mais estruturada para que façam jus a esse personagem e aos fãs. Sei que muitos não querem uma 2ª temporada, mas pode ser uma oportunidade de consertar as coisas e quem sabe dar a volta por cima. Vamos esperar para ver. Gostaria de agradecer do fundo do coração a todos que acompanharam essa nossa cobertura. Essa foi de longe a mais desgastante tanto fisicamente quanto mentalmente, mas deu certo. Em dezembro teremos Skeleton Crew, teremos muitas novidades por aqui, mas até lá fique com esses dois vídeos, até a próxima e this is the way!  

PUBLICIDADE
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Veja tambem

TODOS OS ANÚNCIOS DE STAR WARS NA D23 2024

“Skeleton Crew” | Nova série de Star Wars tem data confirmada!

Por que Star-Wars: The Force Unleashed II não deu certo?

Newsletter

Fique por dentro de todas as novidades do universo Star Wars!

Isenção de responsabilidade: Central Tatooine não é afiliado, associado, autorizado, endossado ou de qualquer forma oficialmente conectado com STAR WARS, Lucasfilm Ltd., The Walt Disney Company, Disney Enterprises Inc. ou qualquer uma de suas subsidiárias ou afiliadas. O site oficial de Star Wars está disponível em www.starwars.com. Todas as artes, logotipos e propriedades de Star Wars: ©Lucasfilm LTD

Central Tatooine - 2024